Engraçado...
outro dia o Tadeu esteve comentando algo sobre não acreditar nesse homem que é obrigado a ser personificação do hóllon - com vontade, razão e emoção em uma tríplice união perfeitamente equilibrada.
Aí eu desci do ônibus pensando bem nesse mito. Minutos depois, me vem à cabeça isto:
eu gosto das pessoas que são, em algum aspecto - umzinho que seja - muito envolvidas em algo: sua própria arte, ou meditação, ou outra religião (não-monoteísta) ou política, ou suas profissões, ou viver plenamente - sublinhando as coisas bonitas da vida...
Todas as pessoas por quem me apaixonei tinham essa característica.
Então cheguei à casa e recebi um e-mail lindo de um amigo, com toda a carcaça de um e-mail de fim-de-ano-da-empresa, mas que reverberava essa propriedade do total, do engajamento, de ser verdadeiro consigo mesmo e seguir uma mundivisão própria, de que ninguém pode te alienar.
Fiquei feliz, porque isso é prova da unidade do universo.
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