preciso que criem um campo de interação nova na internet: curtir, comentar, compartilhar, corrigir ortografia.
hoje não me contive ao ler uma matéria do g1 sobre a betha e fiz um cadastro só pra corrigir o texto que tinha uma informação errada, que pegaram de orelhada. parece que foi direitinho só pra confirmar o que maribeth diz na coletiva: "O mundo tá grosseiro, sem classe, sem delicadeza, sem querer prestar atenção aos detalhes."
estou escrevendo muita coisa fora do blog - até penso em publicar, mas às vezes acho pessoal demais. são imitações de anne carson. me lembro de quando clarice me inspirava a criar arte nova assim, a partir do que ela escrevia. é uma sensação boa (e inédita), porém, saber que o ser que você imita tá vivo.
aliás, tá cheio de escritor morrendo. pessoal já pode começar a pedir licença no trabalho pra se trancar um pouquinho em casa, viver tá muito perigoso (Rosa). em uma semana foram antonio tabucchi e o millôr, dois escritores e tradutores, valha-me deus.
vamos falar de coisa boa, vamos falar de cd (ou de coisa de acender): adorei esse título do djavan, os anos 90 (o começo) foram também muito bregas. e outro dia ouvi em aula essa expressão, "numa de horror", da boca do eduardo portella, ou seja, fiquei me sentindo a erudita por ter ouvido djavan, porque ninguém na sala captou, e é uma expressão nordestina.
Um comentário:
sorte sua pelo menos estar conseguindo escrever. eu tô numa crise de escrita que dá pena.
e viver tá mesmo, muito perigoso.
:*
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