muita putice e ninguém liberado

internet tem seus fluxos; muitas vezes fica um saco e é melhor trocar o fluxo esgoto-rio dela por umas citações de proust via alain de botton. nego fica puto com tudo, com corrente babaca que se compartilha no facebook, com a felicidade dos outros, com a grama verde do vizinho, com gente que metalinguistamente, pela internet, reclama dos usos da internet. [nota do autor que não sei onde pôr: meu cansaço de tudo é rebarba daquela minha energia pra resolver-tudo-agora que tive no começo desse mês. só me mostra que eu estava certa em fazer tudo nessa hora] posso ter cansado de tudo e estar cagando pra todos? obrigada, senhores.

tenho visto que as pessoas têm ficado #chatiadas com muito pouco, mas não sei o que é minha ogrice sincera-sagitariana que acha drama demais muito off-putting. e eis o radical put- de novo!

estou há uma semana me debatendo com o seguinte: perdi a paciência também pra uma aula que estou assistindo na puc. estou querendo não ir hoje. e embora queira ficar em casa lendo, não sair de casa talvez me deixe numa de horror. mas vou arriscar, já que fim de semana tá aí e vai sobrar muito tempo pra gente se amar, e eu vou sair muito de casa.

fora isso, levei uns dois foras referentes à preparação do meu livro, e tenho certeza de que são pessoas que gostariam muito de participar deles, mas fica nessa gentileza, nessa tentativa de me dar autoridade sobre a minha própria obra, e ninguém faz o que eu quero.  o que eu quero: me livrar logo desse livro. talvez o título da dissertação devesse ter sido este: como me livrar desse livro?

talvez o tópico desse post se resuma no seguinte: não existe amor em sp, nem rj, nem mt, nem ca-na-dá. estou sentindo a humanidade muito ressentida, muito na defensiva -- está me dando uma angústia enorme. por que a gente não tem tempo, mais, pra pensar na felicidade, ou para, num esforço, esboçar um emoticon positivo: :) ?

um grande beijo, stay beautiful (saudades do orkut) e metta no dhamma.