de sofrer e amar, a gente não se desfaz.

3.6.12

é uma perna que passa, é um olhar demorado

betha dando entrevista sobre como faz sexo é quase um "águas de março".

estive com um cara - que eu não espero que chegue aqui, mas... - fiquei com um cara que não me aguentei: tive que dizer "pra quê tanta perna, meu deus?", e o melhor é que ele entendeu a referência.

me defrontei com uns momentos maravilhosos dos meus encontros com ele e com mais uns outros, de dentro dos obscuros das minhas reações psico-físicas, (momentos horrorosos) que me deixaram super triste. era assim: um "relaxamento", olhos fechados, sentindo o peso todo na cadeira, uma coisa deixando-ser. todos abriram os olhos se sentindo mais leves, mais inteiros, e eu tava péssima.

primeiro vinham os gestos de proximidade: ouvir a voz até que ela se tornasse um sopro na minha boca, depois partes do corpo, peito pernas pescoço; e segundo vinham os golpes de não. assustador. ouvi a verdade do poema que estava aprendendo, e ela acabou sendo mais parecida com o meu primeiro jeito de lê-lo. 

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