de sofrer e amar, a gente não se desfaz.

23.2.13

a melhor coisa em estar em viagem num lugar que se conhece é poder ficar um dia sem fazer nada e sem a sensação de que se está perdendo a vida. ou melhor, tendo a sensação de que se pode fazer muitas outras coisas inclusivemente nada.

a segunda melhor coisa é não ter nenhum problema de autoconsciência ao andar pela cidade usando moletom, ou qualquer roupa esculhambada.


2 comentários:

Samuca disse...

Gostei muito desse post. Me lembrou das aulas de Teoria da Comunicação, quando Bauman ilustra como a vivência pós-moderna sob o ponto de vista do 'turista' e do 'vagabundo'.

Engraçado. Na nossa cidade, a gente trabalha pra ganhar dinheiro, sente culpa por uma semana sem fazer nada e fica blasé. Na cidade dos outros, a gente torra uma grana, curte não fazer nada e fica hipersociável.

De modo que no Rio de Janeiro a gente trabalha para ganhar dinheiro e torra uma grana sente culpa por não fazer nada e curte não fazer nada e ainda fica blasé e hipersociável. Morô? HA HAE!

Anônimo disse...

eu curto mais molambice em lugares que não moro.