parada na escada digo, baixo, amor, espero por um beijo que acaba não vindo. me resigno, já vi tudo mudar: eu passar a não dormir, você passar de enérgica a esvaziada, a gente arranjar móveis novos, cantos onde passamos sozinhas a solidão do nosso encontro perpétuo;
digo que o beijo que esperava não vem mesmo, mas não ouso repetir o que pedi.
estar em lisboa mas nunca ver ou voar em lisboa. numa calçada da mouraria - onde estive com ela com certeza - vi um passarinho enjaulado e dois balões de fala:
"OLÁ"
"LISBOA"
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